quarta-feira, 18 de julho de 2018

Mediunidade em crianças, o que fazer?

FALANDO DE OBSESSÃO (32)

Mediunidade em crianças, o que fazer? Parte IV


Continuação do numero anterior .

Cremos ser também prudente mencionarmos o que nos ensina o Item 7, desse mesmo capítulo:
“Há, no entanto, crianças que são médiuns naturalmente, quer de efeitos físicos, quer de escrita e de visões. Apresenta isto o mesmo inconveniente?



R- Não; quando numa criança a faculdade se mostra espontânea, é que está na sua natureza e que a sua constituição se presta a isso. O mesmo não acontece, quando é provocada e sobreexcitada. Nota que a criança, que tem visões, geralmente não se impressiona com estas, que lhe parecem coisa naturalíssima, a que dá muito pouca atenção e quase sempre esquece. Mais tarde, o fato lhe volta à memória e ela o explica facilmente, se conhece o Espiritismo." (1)
Não podemos deixar de alertar que, uma coisa é forçar o desenvolvimento da mediunidade em crianças e outra é identificar aquelas que já nascem com essa faculdade e, aos poucos, vão desenvolvendo a mediunidade por si só. É recomendável que os pais observem bem os filhos para que não os deixem à margem, pelo fato de já possuírem a mediunidade, e deixem de procurar uma casa espírita, para o devido aconselhamento e acompanhamento, tanto para a criança quanto para os pais.

Vejamos o Item 8 desse mesmo capítulo:

“Em que idade se pode ocupar, sem inconvenientes, de mediunidade?
R- "Não há idade precisa, tudo dependendo inteiramente do desenvolvimento físico e, ainda mais, do desenvolvimento moral. Há crianças de doze anos a quem tal coisa afetará menos do que a algumas pessoas já feitas. Falo da mediunidade, em geral; porém, a de efeitos físicos é mais fatigante para o corpo; a da escrita tem outro inconveniente, derivado da inexperiência da criança, dado o caso de ela querer entregar-se a sós ao exercício da sua faculdade e fazer disso um brinquedo." (2)

Salientamos, neste item, que a mediunidade de efeitos físicos, pelo fato do médium ter que dispender determinada carga de fluidos para plasmar objetos, movimentá-los, materializar rostos, etc, poderá levar à fadiga. Nesse caso, o médium precisará de repouso para reconstituir-se fisicamente, além do que, esse tipo de trabalho requer, do médium, uma certa disciplina alimentar. No caso da criança, isso é extremamente desaconselhável.

Há casos em que crianças detém esse tipo de fluido, necessário para a ocorrência de fenômenos de efeitos físicos. Em determinados locais, louças e objetos se quebram, aparelhos elétricos e eletrônicos ligam e desligam voluntariamente. Isso é muito comum de acontecer.
E é interessante mencionar que hoje, a medicina já reconhece a mediunidade.
“Transtornos caracterizados por uma perda transitória de consciência de sua própria identidade, associada a uma conservação perfeita da consciência do meio ambiente. Devem aqui ser incluídos somente aos estados de transe involuntários e não desejados, excluídos aqueles de situações admitidas no contexto cultural ou religioso do sujeito” (3).
Ou seja, o estado de subjugação é avaliado e reconhecido pela medicina, porém geralmente é visto como um transtorno de causa orgânica ou psicogênica.

A Associação Americana de Psiquiatria também se manifesta nesse sentido:
“Alertando que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver e ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso não significa uma alucinação ou loucura.”(4)

Citações:

1)- _____/_____. Item 7
2)- _____/_____. Item 8
3)- Código Internacional de Doenças 10ª Edição – F- 44-3 – Estado de transe e possessão.
4)- Manual de Referencias aos Critérios de Diagnósticos de Desordem Mental da American Psychiatric Association -Item 300-15 – pag 231/232 – Ano 2003

Passes: Emmanuel – “Caminho, Verdade e Vida” – Cap.153.

“E rogava-lhe muito, dizendo: - Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare, e viva.” (MARCOS, 5: 23).



"Jesus impunha as mãos nos enfermos e transmitia-lhes os bens da saúde.
Seu amoroso poder conhecia os menores desequilíbrios da Natureza e os recursos para restaurar a harmonia indispensável.
Nenhum acto do Divino Mestre é destituído de significação.
Reconhecendo essa verdade, os apóstolos
passaram a impor as mãos fraternas em nome do Senhor e tornavam-se instrumentos da Divina Misericórdia.
Atualmente, no Cristianismo redivivo, temos, de novo, o movimento socorrista do plano invisível, através da imposição das mãos.
Os passes, como transfusões de forças psíquicas, em que preciosas energias
espirituais fluem dos mensageiros do Cristo para os doadores e beneficiários, representam a continuidade do esforço do Mestre para atenuar os sofrimentos do mundo.
Seria audácia por parte dos discípulos novos a expectativa de resultados tão sublimes quanto os obtidos por Jesus junto aos paralíticos, perturbados e agonizantes.
O Mestre sabe, enquanto nós outros estamos aprendendo a conhecer.
É necessário, contudo, não desprezar-lhe a lição, continuando, por nossa vez, a obra de amor, através das mãos fraternas.
Onde exista sincera atitude mental do bem, pode estender-se o serviço providencial de Jesus.
Não importa a fórmula exterior.
Cumpre-nos reconhecer que o bem pode e deve ser ministrado em seu nome."

Emmanuel – “Caminho, Verdade e Vida” – Cap.153.

Perguntas sobre Mediunidade:


Todos somos médiuns?

Todos somos portadores da mediunidade natural que é o canal psíquico pelo qual recebemos as influências boas ou ruins que estimulam as experiências do Espírito na vida terrena. Porém, nem todos somos médiuns, conforme denominou Allan Kardec.



Então o que é um médium?

Segundo Allan Kardec, médium é todo aquele que sente a presença ostensiva dos Espíritos, seria aquele que serviria de ponte entre o mundo visível e o invisível. A prática da mediunidade é o intercâmbio entre o mundo físico e o mundo espiritual. A faculdade mediúnica liga-se a uma disposição orgânica, porém o uso que se faz.


Como sabemos se somos médiuns? E se formos, o que devemos fazer?

Allan Kardec diz que todos somos mais ou menos médiuns, pois todos possuem a mediunidade natural, canal psíquico através do qual somos estimulados ao crescimento. Entretanto, médiuns propriamente ditos são aqueles que recebem manifestações ostensivas dos Espíritos. A única forma de sabermos se temos ou não mediunidade ostensiva é nos colocando como servidores sinceros da causa de Jesus. Ou seja, deveremos primeiro fazer parte da equipe de trabalhadores de uma casa espírita e lá, através dos estudos sérios e da disciplina interior, procurarmos entender antes as nuanças do contato com os Espíritos. Allan Kardec diz em O Livro dos Médiuns, que não se deve nunca iniciar um trabalho de intercâmbio espiritual sem estudar a mediunidade. Existem algumas pessoas que sentem influências dos Espíritos, em diversos graus de intensidade, e acham que, por isso, estão prontas para trabalhar nesse campo. Geralmente não aceitam a idéia de que precisam se instruir mais e mais. Vão às casas espíritas somente para trabalhar com mediunidade e se não a aceitam naquela, buscam outra, e assim permanecem por toda a vida.

Fonte: Nova Era

PRECE NAS AFLIÇÕES DA VIDA

PRECE:

Deus Todo-Poderoso, que vêdes as nossas misérias, dignai-vos ouvir favoràvelmente o pedido que vos faço neste momento. Se fôr inconveniente o meu pedido, perdoai-me; se fôr justo e útil aos vossos olhos, que os Bons Espíritos executores dos vossos desígnios, venham ajudar-me na sua realização. Como quer que seja, meu Deus, seja feita a vossa vontade. Se os meus desejos não forem atendidos, é que desejais experimentar-me, e submeto-me sem murmurar. Fazei que eu não me desanime de maneira alguma, e que nem a minha fé, nem a minha resignação sejam abaladas. (formular o pedido)




Podemos solicitar a Deus benefícios terrenos, e Ele pode nos atender, quando tenham uma finalidade útil e séria. Mas, como julgamos a utilidade das coisas segundo a nossa visão imediatista, limitada ao presente, geralmente não vemos o lado mau daquilo que desejamos. Deus, que vê melhor do que nós, e só deseja o nosso bem, pode então nos recusar o que pedimos, como um pai recusa ao filho aquilo que pode prejudicá-lo. se aquilo que pedimos não nos é concedido, não devemos nos abater por isso. É necessário pensar, pelo contrário, que a privação nesse caso nos é imposta como prova ou expiação, e que a nossa recompensa será proporcional à resignação com que a suportamos. (Caps. XXVII, n 6 e II, ns. 4,6 e 7.)

Do livro ALLAN KARDEC (Preces do Evangelho segundo o Espiritismo)
Tradução de J. Herculano Pires

VÁRIOS MODOS DE COMUNICAÇÃO ESPÍRITA.

"As comunicações inteligentes entre os Espíritos e os homens podem dar-se por sinais, pela escrita e pela palavra.
Os sinais consistem no movimento significativo de certos objetos e, mais frequentemente, nos ruídos ou golpes vibrados.

Quando esses fenômenos têm sentido, não permitem dúvidas quanto à intervenção de uma inteligência oculta, porquanto se todo efeito tem uma causa, todo efeito inteligente deve ter uma causa inteligente.





Sob a influência de certas pessoas, designadas pelo nome de médiuns, e algumas vezes espontaneamente, um objeto qualquer pode executar movimentos convencionados, dar um determinado número de pancadas e assim responder, pelo sim e pelo não ou pela designação das letras do alfabeto.

As pancadas podem ser ouvidas sem nenhum movimento aparente e sem causa ostensiva, quer na superfície, quer nos próprios tecidos dos corpos inertes, numa parede, numa pedra, num móvel ou em qualquer outro objeto.

De todos esses objetos, por serem os mais cômodos, dada a sua mobilidade e pela facilidade com que nos colocamos em sua volta, são as mesas os mais frequentemente utilizados, daí a designação geral do fenômeno pelas expressões triviais de mesas falantes e de dança das mesas, expressões que convém banir, primeiro pelo que têm de ridículo, depois porque podem induzir em erro, levando a crer que, nesse particular, as mesas tenham qualquer influência especial.
Daremos a este modo de comunicação o nome de sematologia espírita, expressão que dá uma perfeita ideia e compreende todas as variedades de comunicações por sinais, movimento de corpos ou pancadas.

Um de nossos correspondentes propunha-nos se designasse especialmente este último meio, o das pancadas, pelo vocábulo tiptologia.
O segundo modo de comunicação é a escrita.
Designá-lo-emos pelo nome de psicografia, igualmente empregado por um correspondente.
Para se comunicarem pela escrita, os Espíritos empregam como intermediários certas pessoas dotadas da faculdade de escrever sob a influência da força oculta que as dirige e que obedecem a um poder evidentemente estranho ao seu controle, pois não podem parar nem prosseguir à vontade e, na maioria dos casos, não têm consciência do que escrevem.

A mão é agitada por um movimento involuntário, quase febril; tomam o lápis, malgrado seu, e assim o largam.
Nem a vontade, nem o desejo podem fazê-los prosseguir, caso não devam.
Eis a psicografia direta.
A escrita também é obtida pela só imposição das mãos sobre um objeto colocado de modo conveniente e munido de um lápis ou qualquer outro instrumento para escrever.
Os objetos mais geralmente empregados são as pranchetas ou as cestas convenientemente preparadas.
A força oculta que age sobre a pessoa transmite-se ao objeto, o qual se torna, destarte, uma espécie de apêndice da mão e lhe imprime um movimento necessário para traçar os caracteres.
Eis a psicografia indireta.

As comunicações transmitidas pela psicografia são mais ou menos extensas, conforme o grau da faculdade mediadora.
Uns apenas obtêm palavras; noutros a faculdade se desenvolve pelo exercício e escrevem frases completas e, por vezes, dissertações desenvolvidas sobre assuntos propostos ou abordados espontaneamente pelos Espíritos, sem que se lhes tenha feito qualquer pergunta.
Às vezes a escrita é clara e legível; outras vezes só é decifrável por quem a escreveu, e este então a lê por uma espécie de intuição ou dupla vista.

Pela mão da mesma pessoa, a escrita às vezes muda, em geral de maneira completa, com a inteligência oculta que se manifesta, e o mesmo tipo de letra se reproduz sempre que se manifesta a mesma entidade.
Isto, entretanto, nada tem de absoluto.
Os Espíritos transmitem por vezes certas comunicações escritas sem intervenção direta.
Neste caso os caracteres são traçados espontaneamente por um poder extra-humano, visível ou não.
Como é útil que cada coisa tenha o seu nome, a fim de nos podermos entender, chamaremos esse modo de comunicação escrita de espiritografia, para distingui-la da psicografia, ou escrita obtida por um médium.

A diferença desses dois vocábulos é fácil de apreender.
Na psicografia, a alma do médium representa, necessariamente, um certo papel, pelo menos como intermediária, ao passo que na espiritografia é o Espírito que age diretamente, por si mesmo.
O terceiro modo de comunicação é a palavra.
Certas pessoas sofrem nos órgãos vocais a influência de um poder oculto, semelhante ao que se faz sentir na mão dos que escrevem.

Transmitem pela palavra tudo aquilo que os outros fazem pela escrita.
Como as comunicações escritas, as verbais se dão por vezes sem a mediação corpórea.
Palavras e frases podem soar aos nossos ouvidos e em nosso cérebro sem causa física aparente.
Os Espíritos também nos podem aparecer em sonho ou no estado de vigília e dirigir-nos a palavra, para nos darem avisos e instruções.

Para seguir o mesmo sistema de nomenclatura adotado para as comunicações escritas, deveríamos chamar a palavra transmitida pelo médium de psicologia e a que provém diretamente do Espírito de espiritologia.
Mas o vocábulo psicologia já tem uma acepção conhecida e não a podemos transformar.
Chamaremos, pois, todas as comunicações verbais de espiritologia: as primeiras serão a espiritologia mediata e as últimas a espiritologia direta.
Dos vários meios de comunicação, é a sematologia o mais incompleto.
É muito lento e só dificilmente se presta a desenvolvimentos de certa extensão.
Os Espíritos superiores não o empregam de boa vontade, já pela lentidão, já porque as respostas sim ou não são incompletas e sujeitas a erros.
Para o ensino, preferem as mais rápidas: a escrita e a palavra.
A escrita e a palavra são, com efeito, meios mais completos para a transmissão do pensamento dos Espíritos, seja pela precisão das respostas, seja pela extensão do desenvolvimento que comportam.
Tem a escrita a vantagem de deixar traços materiais e de ser um dos meios mais adequados de combate à dúvida.
Aliás, não temos a liberdade de escolha: os Espíritos comunicam-se pelos meios que julgam adequados, e isto depende das aptidões."

Revista Espírita - Jornal de estudos psicológicos - 1858 > Janeiro >

sexta-feira, 1 de junho de 2018

MÉDIUNS RECEITISTAS

MÉDIUNS RECEITISTAS


"Os Espíritos podem dar conselhos para a saúde?

A saúde é uma condição necessária para o trabalho que se deve realizar na Terra, por isso dela se ocupam com boa
vontade; mas como há, entre eles, ignorantes e sábios, não convém, mais por isso do que por outra coisa, dirigir-se ao
primeiro que chega." (0 Livro dos Médiuns - Segunda Parte Cap. XXVI) 



Assim como não se deve dirigir-se ao primeiro Espírito que aparece, também não se deve dirigir-se a todo e qualquer médium solicitando orientação sobre questões de saúde.

A mediunidade receitista constitui uma especialidade e é muito rara entre os médiuns.
Os médiuns receitistas confiáveis são aqueles de uma dedicação quase exclusiva ao trabalho de prescrever aos enfermos que lhes solicitam o concurso, quando a medicina terrestre, por este ou aquele motivo, não possa auxiliá-los.

Os médiuns receitistas, além de terem um passado vinculado ao campo da medicina contam com o amparo de Espíritos que detêm conhecimentos específicos.

Em O Livro dos Médiuns, Kardec cita um exemplo clássico do que afirmamos acima. Um jovem médium sonâmbulo, questionado sobre a saúde de alguém que lhe pedia uma receita respondeu: "Não posso; o meu anjo doutor não
está presente."

O médium, seja ele qual for, não tem a obrigação de receitar para provar que é médium. Que ele tenha discernimento para não cometer os absurdos que os médiuns "operadores", crendo-se sempre bem assistidos espiritualmente, cometem, comprometendo a vida de muita gente...

Diríamos que esta especialidade mediúnica, a dos médiuns receitistas, está quase desaparecendo... Por quê?! Primeiro, por falta de dedicação dos médiuns que até desconsideram esse tipo de mediunidade, segundo, pela facilidade com que
hoje pode-se obter uma consulta médica gratuita...
Falando em homeopatia, vemos com bons olhos a multiplicação dos médicos que por ela tem se interessado nos últimos anos. Até ontem, a homeopatia era ridicularizada; hoje é matéria de ensino em respeitáveis universidades.

Mas a homeopatia, mais do que a alopatia, exige um exaustivo estudo e até mesmo um conhecimento psicológico do ser humano, para que seja empregada com o sucesso desejado.
Se o medicamento alopático age, digamos. de uma forma direta e objetiva, combatendo sintomas específicos, a homeopatia atua nas causas do desequilíbrio orgânico e emocional, modificando as vibrações do perispírito, na harmonização das energias que se encontram descontroladas.

Ao médico homeopata, não convém nunca desprezar a própria intuição no instante de examinar e prescrever ao enfermo.

Que os médiuns receitistas, igualmente adeptos da fitoterapia, cultivem os seus dons sem esmorecimento, perseverando na nobre missão de curar ou de aliviar as dores, convictos, no entanto, de que nem sempre lograrão o seu intento.

Que os demais medianeiros, junto aos Espíritos que os assistem, compreendam as suas limitações e tenham a sinceridade de dizer, quando procurados para uma receita ou providência semelhante, que isto não está ao alcance de suas
possibilidades, indicando, caso conheçam, um médium confiável mais apto a fazê-Io.

Livro Mediunidade E Caminho
Carlos A. Baccelli - Odilon Fernandes
Janeiro de 1992 1 edição

MEDIUNIDADE COM SAÚDE

Qual o motivo de muitos viverem adoentados, impossibilitados de levar uma vida normal, e o pior, ainda atrapalharem o cotidiano dos outros, principalmente de quem vive sob o mesmo teto?
Parece existir é um conjunto de fatores que levam as pessoas sentirem-se deprimidas e dai experimentarem mal estar rotineiro, sendo o principal o não seguir os conselhos do Mestre “vigiai”. Deixamos nossa mente sem a vigilância necessária, com pensamentos de amargura, orgulho, mágoa, maledicência, a se apoderarem de nós, e o psicossoma então, passa ser envolvido numa psicosfera que age como banho negativo, inibindo nossas energias salutares. 





O sensitivo americano Edgar Cayse, certa ocasião disse que “somos aquilo que pensamos”, e Jesus na intenção de demonstrar a necessidade de estarmos com o pensamento elevado o maior tempo possível disse: “vigiai e orai”. Ora, se temos parâmetros para uma boa saúde, porque evitamos? Apenas orar não neutraliza o ingresso no organismo dos miasmas pairantes. É preciso também vigiar!
Por outro prisma, tem pessoas com pensamentos elevados e que praticam o bem a outrem, mas que também enfrentam mal estares, e que pela medicina são tidos como sem causa definida, sendo ministrados medicamentos que apenas combatem os sintomas, cuja medicação às vezes leva à dependência, por persistirem sintomas de insônia, angústia, depressão, dores de cabeça, palpitações, tremores, tonteiras, desmaios, visões, medos e outros.
Em verdade, muitos destes acometimentos relacionam-se com mediunidade que por ser desconhecida de muitas pessoas, passa a dar conotação de doença. Tal atividade existe desde os primórdios e está nos livros mais antigos. “Ser médium é servir de intercâmbio entre o plano carnal e o espiritual”, sendo, portanto, atributo que não está ligado à religião alguma, pois é inerente ao ser humano.
A mediunidade explicada por Chico Xavier, por exemplo, tem a finalidade de auxiliar, pois que por meio dela podemos desenvolver atividades de caridade das mais diversas, incluindo curas, interpretação de sonhos, visão do futuro e ajudar aos que partiram encontrar o caminho do esclarecimento no mundo espiritual. Mas se a pessoa que sente os sintomas não quer praticá-la, poderá estudando e se esclarecendo, experimentar melhora e voltar a ter uma atividade de vida normal, sem medicamentos, pois mediunidade não é doença. O que importa é procurar o esclarecimento para saber lidar com esta ciência, já que tudo que nos é desconhecido ou não sabemos lidar, nos causa medo, o que é normal.
Busquemos o conhecimento para que assim possamos ter uma vida com menos sofrimentos e conflitos mental.

Paz a todos.