sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Médiuns não são adivinhos

Médiuns não são adivinhos


 Por: Wellington Balbo 


Em artigo na Revista Espírita, janeiro de 1858, intitulado “Médiuns julgados” Kardec ensina que os médiuns não são adivinhos, mas intérpretes das inteligências do outro mundo.
Logo, o médium sozinho nada produz, pois precisa do concurso dos Espíritos.
Kardec aborda o tema por conta de um teste que acadêmicos fizeram com médiuns para que adivinhassem o que estava escrito numa carta ou lessem algo num livro fechado.




O prêmio de 500 dólares ou 2.500 francos seria dado ao médium que acertasse as respostas.
Médium não é adivinho, mas intermediário dos Espíritos. Os Espíritos, por sua vez, não são fantoches, têm vontade própria e não se sujeitam a este ou aquele capricho, ao contrário, os Espíritos sérios afastam-se de quem age com interesse pecuniário ou por mera curiosidade, no intuito de colocá-los à prova.
Já vi dezenas de vezes alguém pedir ao médium que lhe diga isto ou aquilo, revele esta ou aquela coisa.
Pior: pude presenciar, sem qualquer cerimônia, médium devastando existências anteriores de quem o procurava e afirmava, categórico: vocês são inimigos do passado, eis a causa de tanta desavença. Você foi assassinada por ele em outra vida, eis porque não se dão bem nesta.
Gente sem um mínimo de preparo embarca nesta “furada” e entra em parafuso. Afasta-se das pessoas e não realiza o que deve ser realizado, ou seja, harmonização com os familiares
Simplesmente tolera, numa lamentável atitude de superioridade e um falso perdão para com o seu suposto assassino.
Não, definitivamente não é este o objetivo da mediunidade. Adivinhar não é para médiuns, ao menos os médiuns que se educaram nos preceitos desenvolvidos por Allan Kardec.
O orgulho, porém, fala alto e alguns médiuns deixam levar-se por ele. Querem a glória, bajulação, seguidores… Então, tornam-se adivinhos e respondem a todas as perguntas que lhes são propostas. Fogem à mínima gota de humildade e, vencidos pelo orgulho, sucumbem…
Ignoram ser o orgulho, como acentua Kardec, a chaga que os Espíritos ignorantes da verdade exploram com mais habilidade.
A mediunidade não é tarefa fácil, exige esforço contínuo por trabalhar as próprias mazelas e livrar-se do orgulho.
Num mundo em que os 15 minutos de fama vem sendo o objetivo de muita gente, constatou-se que a mediunidade é campo fértil para uma exposição mais potente da figura.
Adivinhações, revelações das mais esquisitas, busca pelos holofotes tornaram-se comuns…
Quando o espetacular ganha espaço o simples perde o brilho…
Entretanto, médiuns não são adivinhos, não detém qualquer poder especial. Podem, portanto, ter sua faculdade suspensa caso os Espíritos assim considerem conveniente.
Conforme consta em O livro dos Médiuns, os bons Espíritos alegram-se com a simplicidade de coração, esta, por sua vez, irmã da humildade, o antídoto para o orgulho.

Pensemos nisto.

Por: Wellington Balbo – Salvador BA.

ENERGIA MEDIÚNICA Por J.Herculano Pires


ENERGIA MEDIÚNICA

  Por   J.Herculano Pires



Desde Kardec a teoria dos fluídos tem provocado divergências entre os cientistas e os espíritos.
Chegou-se a criar uma prevenção contra a palavra fluído e alguns espíritas ligados a atividades científicas consideraram a teoria espírita a respeito, propondo modificações na terminologia doutrinária. O avanço rápido das ciências neste século mostrou que a razão estava com Kardec.
O próprio fluído magnético, que a descoberta da sugestão hipnótica parecia ter anulado por completo, retornou ao campo das hipóteses. Na revolução conceptual provocada por Einstein,entretanto, a teoria do fluído universal não foi afastada do campo científico, mas apenas colocada por ele entre parênteses, como problema pendente para soluções posteriores. Hoje a situação é inteiramente favorável ao Espiritismo.



A Física Nuclear nos apresenta uma imagem fluídica do Universo, verdadeiro domínio dos fluídos. Eles se apresentam como formas de energia nos campos de força que estruturam o aparente vácuo dos espaços siderais, como elementos mantenedores da vida nos processos fisiológicos, como fluxos de partículas infinitesimais, dotados de assombroso poder e até mesmo como elementos constitutivos do tempo e do pensamento.
A fase recente da Efluviografia, com a descoberta das câmaras Kirlian de fotografias sobre campos imantados com energia elétrica em alta frequência, e as recentes experiências soviéticas com essas câmaras adaptadas a microscópios eletrônicos de alta potência, liquidaram essa velha pendência. Abriu-se novamente no campo científico a área da fluidica. Já podemos pensar em termos de fluídos sem cometer
nenhuma heresia científica.
Mas seria temerário querermos definir a mediunidade como uma espécie de energia fluídica, pois a sua natureza evidenciou-se, desde o tempo de Kardec, como simples processo de intermediação, ou seja, de relação. A mediunidade em si não é um tipo específico de energia, mas se processa, como tudo quanto existe, através de energias espirituais e materiais em conjugação. O ato mediúnico tem hoje a sua
dinâmica operatória bem conhecida, que foi explicada pelos espíritos a Kardec, à revelia das hipóteses por este formuladas.
O espírito tem em si mesmo uma forma de energia pura e sutil que não podemos captar e analisar através de aparelhos materiais. Na teoria espírita é o princípio inteligente, dotado de potencialidades insuspeitáveis. Em nosso estágio evolutivo só conhecemos o espírito por suas manifestaqões através de
energias por ele usadas, mas essas energias não são o espírito e sim as forças de que ele se serve. A essência do ser é uma realidade que escapa a todas as possibilidades cognitivas das ciências. Só a Filosofia consegue abordá-la através dos métodos do pensamento, mas assim mesmo sem poder defini-la como deseja.
No Espiritismo nos socorremos da expressão princípio inteligente para definir essência das coisas e nos dar o conhecimento, é o seu aspecto mais evidente para nós. Na verdade, só nos conhecemos pelos efeitos do que somos, não pelo que somos.
As energias da mediunidade e seu modo de agir foram definidos por Kardec, através de suas pesquisas e com o auxílio de entidades superiores. Essa definição atrevida,longamente combatida, criticada e ridicularizada por cientes e inscientes, está hoje plenamente confirmada em seu acerto pelas
pesquisas científicas da Parapsicologia, da Física Nuclear, da Metapsíquica no plano fisiológico e assim por diante. O Espiritismo se firma, hoje, como ciência avançada que balizou o avanço das ciências a partir de meados do século passado e ainda tem muito a oferecer no futuro.
As leis que regem os fenômenos mediúnicos foram esclarecidas pelas pesquisas de Kardec, e apesar das dúvidas e críticas irônicas de mais de um século sobre essa inegável conquista cientifica, estão atualmente confirmadas. Isso nos mostra a solidez da obra Kardeciana.
A ação do espírito sobre a matéria, que sofreu contestações sofísticas durante um século, apesar de sua evidência em nossa própria estrutura orgânica, foi ainda agora confirmada pelas pesquisas dos cientistas soviéticos na Universidade de Kirov, na URSS, materialistas e desconhecedores da Doutrina
Espírita. O impacto dessa descoberta provocou reações violentas do poder soviético, que sentiu ameaçada por ela a estrutura ideológica do Estado.
Cessaram as notícias sobre a grande façanha científica, com uma espécie de excomunhão dos responsáveis, mas a divulgação feita pelas pesquisadoras da Universidade de Prentice Hall (EUA) que estiveram na URSS e entrevistaram os cientistas soviéticos, são suficientes para mostrar-nos a grandeza do feito.
A maior e mais constante rejeição dos cientistas às conclusões das pesquisas espíritas sobre os fenômenos mediúnicos verificou-se na área dos efeitos físicos. Ainda hoje no panorama parapsicológico, a própria existência desses fenômenos é posta em dúvida por cientistas sistemáticos, que se apegam às
concepções materialistas ou a posições religiosas sectárias. Para se ter uma ideia desse tipo de oposição, basta lembrar a opinião expressa de um conhecido físico paulista, professor universitário, sobre o fenômeno de materialização. Disse ele que o fenômeno é teoricamente possível, ante os
conhecimentos atuais da Física, mas que, para realizar-se seria necessário um quantidade de energia só possível de obter-se num período de duzentos anos. Estretanto, como ficou demonstrado nas experiências científicas do Espiritismo, e pode ser comprovado a qualquer momento, o fenômeno de materialização é produzido em poucos minutos.
O engano do físico foi esclarecido por um pesquisador espírita que demonstrou o seu erro de classificação científica. A materialização não é um fenômeno físico, exigindo duzentos anos de funcionamento da Usina de Urubupungá, mas um fenômeno fisiológico.
A ação do espírito sobre o médium provoca a emanação de ectoplasma do seu organismo. O ectoplasma, descoberto e denominado por Richer, Prêmio Nobel de Fisiologia, não acumula matéria em grande quantidade para formar um corpo físico real, mas apenas reveste o perispírito ou o corpo espiritual do espírito, dando-lhe a aparência de um corpo real. O Físico opinara, por engano, embora de boa fé, sobre
um fenômeno que não pertence ao campo de sua especialidade e que já fora confirmado por um
grande especialista. Toda a produção de fenômenos físicos no campo da mediunidade é feita por elaboração e aplicação de energias vitais e orgânicas do médium, com a colaboração involuntária dos próprios participantes da reunião em que se verifica a experiência.
Os cientistas soviéticos, fascinados pelo sucesso de suas Pesquisas e alheios aos problemas ideológicos, constataram oficialmente na famosa Universidade de Kirov que o homem possui um corpo energético que responde pela vitalidade e as funções do corpo carnal. Verificaram que, nos casos de
movimentação e levitação de objetos sem contato, esse corpo energético expande correntes de energia que impregnam os objetos a serem movidos a distância do Médium.
São essas energias carregadas de matéria orgânica, que Richet chamou de ectoplasma e que o Prof.
Crawford, da Universidade de Belfast, catedrático de mecânica,conseguiu observar em toda a sua complexa
mecânica de expansão e ação, descobrindo objetivamente o funcionamento de ALAVANCAS DE ECTOPLASMA na
produção de fenômenos. Como se vê, a mediunidade é um processo de relação-indutiva, em que entram em jogo energias psicofísicas e energias espirituais. Na Parapsicologia isso ficou provado através de numerosas pesquisas. O Prof. Rhine diferenciou os dois tipos de energia ao classificar o pensamento
como extra-físico.
As energias mentais são de natureza espiritual e provocam reações materiais no cérebro. As energias espirituais, que Rhine chamou de extrafísicas, não estão sujeitas às leis físicas. Não sofrem a ação da gravidade, não se desgastam na sua projeção a qualquer distância e não são interceptadas por
nenhuma espécie de barreiras físicas. Experiências em contrário, realizadas na URSS por Vassiliev, com
o fim de demonstrar que não passavam de um novo tipo de energias físicas, fracassaram por completo.
Dessa maneira, a tese espírita da existência de energias espirituais típicas ficou também compro-
vada cientificamente. Continuam, e é natural, os debates teóricos a respeito, mas o que importa na Ciência não são as opiniões e sim os fatos. E os fatos, como sempre, continuam fiéis à Doutrina Espírita. A mediunidade dispões desses dois tipos de energia, mas não é em si mesma, nenhuma delas. Não
há uma energia mediúnica específica, mas apenas a ação controladora da mente sobre a matéria.
Esta ação é a mesma que deu origem ao mundo e a toda realidade, quando o espírito (no caso o princípio inteli-
gente) aglutinou as partículas de matéria e deu-lhe estruturas múltiplas. A relação espirito-matéria é uma constante universal que se evidencia particularmente nos fenômenos vitais : no vegetal, no animal e no homem. Mas o ato mediúnico é o ponto de concentraqão em que suas leis se revelam com a devida
clareza aos pesquisadores. É natural que os cientistas alheios aos problemas espíritas encontrem dificuldades em aceitar essa tese. Além disso, como observou o prof. Remy Chauvein, do Instituto de Altos Estudos de paris, existe no meio científico um caso alarmante de alergia ao futuro.
Recentemente proclamou-se no Rio de Janeiro a descoberta de um novo tipo de fenômeno espirita, baseado no princípio da indução. Tratava-se da indução dos estados patológicos de espíritos inferiores a criaturas humanas. Esse fenômeno, tantas vezes tratados por Kardec, nada tem de novo e enquadra-se
naturalmente no capítulo das obsessões. Todo o processo mediúnico é de natureza indutiva. O espírito e o médium funcionam como vasos comunicantes, no sistema de relação-indutiva da mediunidade. A própria hipnose é também um processo indutivo, o que levou Kardec a acentuar a íntima relação entre hipnose e mediunidade. O obsessor consciente age hipnoticamente sobre o obsedado. Estes problemas precisam ser estudados com a devida atenção por todos os que se entregam a trabalhos mediúnicos,mormente quando assumem responsabilidade de direção. Muitos enganos e muitas desilusões na prática da mediunidade decorrem
exclusivamente da falta de conhecimento da natureza e dinâmica da mediunidade.


Livro Mediunidade (Conceituação da Mediunidade e Análise Geral dos seus problemas Atuais)
Autor J.Herculano Pires
Junho de 2002 (8. Edição)
Editora Paidéia Ltda
Apoio Centro Espírita "Vasco Rigonatti"

Qual a Missão do nosso Anjo da Guarda diante de uma Obsessão?

(Divaldo Franco)

A missão de nosso anjo da guarda é a de um educador. Ele fica ao lado, ele procura que a nossa mente abra espaço para ele nos inspirar.
Ele é o anjo da guarda, não é o capataz que nos guarda.
Muitas vezes pensamos que o nosso guia espiritual deve fazer a nossa parte, não, ele nos guia, mas a tarefa é nossa.

Mediunidade em crianças, o que fazer? Parte II

Mediunidade em crianças, o que fazer?
Parte II

(Alfredo Zavatte)

Continuação do numero anterior.

Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim, pois que minha
filha está miseravelmente possuída de espírito demoníaco.
Amélia Rodrigues / Divaldo Franco – Primícias do Reino

 
Embora o leitor possa achar que estou mudando do assunto principal que é a obsessão pra mediunidade, que não se preocupe, pois, esses dois podem estar intercalados causando grande preocupação aos pais em ver os seus filhos ainda em tenra idade, sofrer de causar que a medicina terrena, não conseguir diagnostica-las havendo pois, a necessidade de que haja um acompanhamento e tratamento aos pequenos para equilibra-los e continuarem a sua vida normal , para mais tarde quando estiverem em idade mais avançada trata-los.

Na maioria das vezes quando falamos em mediunidade ou obsessão, logo pensamos que esses acometimentos se manifestam somente nos adultos, mas a criança pode ser médium e pode também ser obsidiada, cabe então a pergunta: quem é afinal esse ser tão pequenino que já se presencia alguns acontecimentos como mediunidade ou obsessão?

Nos primeiros momentos que sucedem ao nascimento da criança, ainda embrulhada no lençol, os pais, olham-na e começam a elucubrações sobre aquele pequenino ser que acabou de chegar: quem seria aquele ser: de onde vinha? O que pretende da vida? Como será seu futuro? Que papel caberia aos pais, na vida daquele ser que acabara de chegar ao plano físico? Será que estaria começando ou apenas continuando?

São indagações de qualquer pai ou mãe àquele pequenino ser que acaba de chegar trazendo alegria dos pais, avós, tios e seus irmãos.

Elas não vem com esses folhetos bem elaborados, impressos que nos explicam com minúcias como funcionam os aparelhos que adquirimos, não trazem um manual de instrução, como abrir o pacote, como coloca-lo para funcionar, não trazem certificado de garantia caso apresente algum defeito e ainda não se aceita devolução.

Embora haja no pequeno que chega, um pouquinho de nós, os pais, sempre haverá a preocupação de que o filhote e nossa memória não se satisfará como aquele pequeno bolinho de gente esteja em nossos braços, em bem pouco tempo ele já não precisará estar em nossas mãos e partisse para viver sua própria vida, assim sempre haverá um pequeno temos de que ele poderá não conseguir acertar os caminhos invisíveis que surgirão do céu, podendo percorrer caminhos incertos.

Temos coisas a aprender e dasaprender com esses pequeninos que vieram sob nosso custódia e a primeira coisa a desaprender é que eles não herdam características psicológicas, como inteligência, dotes artísticos, temperamento, bom ou mau gosto, simpatia ou antipatia, doçura ou agressividade. Cada ser é único , em uma estrutura psicológica, preferências, inclinações ou aquele conjunto de temperamentos, e caráter. Somente características físicas são geneticamente transmissíveis; cor da pele, dos olhos, ou dos cabelos, tendência a uma forma física, predisposição a esta ou aquela enfermidade, ou saúde mais estável, traços fisionômicos, etc.

Assim, vamos definir o mais importante nesses seres recém chegados ao planeta: os pais produzem apenas o corpo físico dos filhos e não o seu espírito ou alma. Assim, vamos abrir espaço para novos conceitos, mais inteligentes, racionais e competentes acerca da vida. Esses seres são espíritos milenares que nos foram confiados pelo Pai, embalados no corpo físico que nós os vestimos, através do processo gerador, não são criados novinhos, sem passado e sem história, eles já existiam antes, em algum lugar, tem a sua biografia pessoal, trazem vivências e experiências e aqui aportam para reviver e não para viver, portanto eles estão renascendo e não apenas nascendo.

Dessa forma, temos em nossas mãos, em nossa família um ser que não temos o acesso ao seu passado, assim como também não temos ao nosso, mas que trazem consigo uma carga de experiências de todos os tipos e que cabe aos que os geraram fisicamente, encaminha-los da melhor forma possível, para que não se percam nos meandros das incertezas da vida.

Qualidades e defeito, créditos ou débitos, talentos ou não, eles também como espíritos milenares, trarão consigo tudo o que necessitam para evoluir espiritualmente e cabe aos pais trabalharem para que não aumentem sua carga de débitos, mas sim os créditos.

Em meio a tudo isso, esses pequeninos, poderão trazer já de outras épocas problemas que já em tenra idade física, terão indícios tanto obsessivos de antigos comparsas do passado e/ou a predisposição para a mediunidade prematura que carece de cuidados para não criarem mais complicadores, toda a atenção que pudermos dar à eles, deve ser bem dosada, tanto pelos pais, quanto pelas casas Espíritas que possam abriga-los, sempre com muito amor e muito carinho, dentro dos preceitos Evangélicos e com um direcionamento a lhes proporcionar paz, tranquilidade, orientação e acima de tudo, dar um norte para essas manifestações a fim de não permitir-lhes sofrimento.

Assim é que, os pequeninos que nos são apresentados, em que os pais, nos mostram o que eles estão atravessando e que nos relatam a maratona que já fizeram de médico em médico, sem sucesso, acabam sendo levados até nós nas casas espíritas, alguns até como último recurso, pois , já não sabem mais o que fazer e ai então a doutrina esclarecedora que abraçamos, os acolhemos e dentro das nossas possibilidades, vamos trabalhando para que esse espírito vá aos poucos , encontrando a paz e a tranquilidade que necessita para continuar sua vida, pois eles tem um longo caminho pela frente.

Esses pais, na maioria das vezes, desconhecem os meandro de uma mediunidade e de uma obsessão, não estão acostumados à isso e é até difícil deles acreditarem que aquele pequeno ser, seja uma espírito milenar e que já traz consigo os atavismos do passado como nos ensina Joanna de Angelis.


Continua no próximo numero

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Médium e Mediunidade - Por Emmanuel

Médium e Mediunidade - Por Emmanuel


Apenas ligeiro símile da vida comum, para salientar a importância da preparação do médium perante a mediunidade.
No parque industrial, o automóvel é um prodígio de técnica.
Peças trabalhadas com esmero. Velocidade calculada. Controle perfeito. previsão, favorecendo despesas mínimas. Conforto na condução e ganho de tempo.
Dentro da máquina, Porém, está o motorista, de cujo bom senso dependem a segurança e a paz dos
viajantes.






E se o motorista não protege o carro, não lhe dispensa atenção fora do movimento, se abusa da sua
capacidade ou se não respeita as leis do trânsito, por mais haja havido perfeição nas oficinas para
construção do veículo, será muito difícil conservar o automóvel ou escapar dos riscos graves.
Na mediunidade, o ensinamento é o mesmo, à luz do esclarecimento.
A Doutrina Espírita é um prodígio de orientação e de apio.
Instruções claras. Socorro constante.
Amparo na vida e diretriz exata para o aproveitamento integral das horas.
No exercício da mediunidade, entretanto, está o médium, de cujo bom senso dependem a harmonia e a bênção das manifestações espirituais.
E se o médium não defende as próprias faculdades, se não estuda afim de ampliar o próprio
discernimento, se abusa de suas possibilidades ou se não serve ao próximo na Seara do Bem. De
modo a conquistar merecimento e valor nas relações entre as criaturas, por mais haja perfeição na
Doutrina Espírita para assegurar o intercâmbio espiritual, será muito difícil conservar a mediunidade
ou escapar de amargas experiências.

Do Livro Canais da Vida (1986)
Ditado por Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

domingo, 4 de fevereiro de 2018

DIVALDO FRANCO - Comunicação Espiritual, Bicorporeidade e Incorporação





Comunicação Espiritual, Bicorporeidade e Incorporação - Divaldo Pereira
Franco, responde a esta questão em uma reunião no Centro Espírita
Caminho da Redenção, situada em Salvador, no estado da Bahia, Créditos
Do Vídeo ao Canal Doutrina Espírita Allan Kardec.

Mediunidade não é Dom - Segundo Morel Felipe Wilkon

Você pensa que mediunidade é dom? É comum pessoas se referirem à mediunidade como um dom, como uma qualidade distintiva. Mediunidade não quer dizer evolução, de jeito nenhum.




Tomos somos médiuns em potencial, mas nem todos desenvolvem essa potencialidade. O médium é alguém que tem uma sensibilidade a mais, uma capacidade de percepção maior do que a maioria. Essas características são decorrência de inúmeras reencarnações, em que o espírito vai adquirindo conhecimentos e experiências de acordo com a sua interação com os seus irmãos de caminhada.
A quase totalidade dos médiuns que conhecemos foi preparada para o exercício da faculdade mediúnica antes de reencarnar. Eles trazem consigo a tarefa de mediar o intercâmbio entre os espíritos encarnados e desencarnados.
Mediunidade não quer dizer evolução
Você acha que mediunidade é dom?
Muitos, talvez a maioria, dos que são tidos como desequilibrados mentais, são médiuns que não estudaram, não desenvolveram, não exercitaram conscientemente a sua mediunidade. Não exercitaram conscientemente, porque inconscientemente sofrem a influência incessante do plano espiritual. Essa influência é quase sempre negativa, pois o médium não educado para a sua tarefa e moralmente frágil, como a maior parte de nós é, não tem meios de se proteger do assédio de espíritos atrasados, mal intencionados ou não.
O que liberta é o conhecimento, sabemos disso. Quando o assunto é mediunidade, esta máxima tem seu valor potencializado, pois é imprescindível que o médium se evangelize e eduque sua faculdade mediúnica se quiser ter uma vida normal, equilibrada e útil. Um médium que não zela pela capacidade que recebeu ao reencarnar funciona como uma vela acesa numa sala escura, atraindo insetos à sua volta. Atrai tudo o que se afiniza com seus pensamentos, palavras e ações. Conquista companhias das quais é difícil se livrar.


Morel Felipe Wilkon

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Os tipos mais comuns de mediunidade

Os tipos mais comuns de mediunidade são :

– Fenômenos de Efeitos Materiais, Físicos ou Objetivos:



 
São os que sensibilizam diretamente os órgãos dos sentidos dos observadores. Podem se apresentar sob variadas formas, tais como:


Materialização – de objetos, de Espíritos, etc.

Transfiguração – modificação dos traços fisionômicos do próprio médium.

Levitação – erguimento de objetos e/ou pessoas, contrariando a Lei da Gravidade.

Transporte – entrada e saída de objetos de recintos hermeticamente fechados.

Bilocação ou Bicorporiedade – aparecimento do Espírito do médium desdobrado sob forma materializada, em lugar diferente ao do corpo.

Voz Direta – vozes dos Espíritos que soam pelo ambiente, independentemente do médium (em termos), através de uma garganta ectoplasmática. Vide ao final significado de ectoplasma.

Escrita Direta – Palavras, frases, mensagens, escritas sem a utilização da mão do médium.

Tiptologia – Sinais por pancadas formando palavras e frases inteligentes.

Sematologia – Movimento de objetos sem contato físico, traduzindo uma vontade, um sentimento, etc.

Fenômenos de Efeitos Intelectuais ou Subjetivos:

São os que ocorrem na esfera subjetiva, não ferindo os cinco sentidos, senão a racionalidade e o intelecto. Podem se apresentar das seguintes formas:

Intuição – Uma modalidade de telepatia, quando a transmissão do pensamento se dá por meio do Espírito do médium, ou melhor de sua alma. Ela recebe o pensamento do Espírito que se manifesta e o transmite. Nessa situação o médium tem consciência do que fala ou escreve, embora não exprima o seu próprio pensamento.

Vidência – Faculdade anímica ou mediúnica que permite a uma pessoa perceber imagens da vida espiritual, e mesmo da vida corpórea, independentemente do tempo e da distância.

Audiência – Da mesma forma, faculdade anímica ou mediúnica que permite a uma pessoa escutar os sons do mundo espiritual.

Desdobramento – Estado no qual o Espírito do percipiente desloca-se e vai até outros lugares, distantes ou não, fora da dimensão tempo/espaço, e descreve o que vê e o que faz.

Psicometria – Faculdade que tem o médium de estabelecer contato com toda a vida psíquica de alguém, coisa ou ambiente, podendo perscrutar o passado, o presente e o futuro, bastando para isso que entre em contato com o nome ou um objeto relacionado.

Psicografia – É a escrita sob a influência dos Espíritos. Os Espíritos escrevem, impulsionando a mão do médium, seja por uma forte intuição, por um controle parcial do centro motor e com ciência do médium ou por uma ação mecânica absoluta.

Psicofonia – Fenômeno mediúnico que, associado ou não a outras modalidades da mediunidade, possibilita a um Espírito falar através do aparelho fonador do médium

À generalidade destes dois últimos tipos de fenômenos intelectuais (psicografia e psicofonia) tem-se denominado vulgarmente de "Incorporação Mediúnica". Ressalte-se, todavia, que não ocorre a "introdução" do Espírito no corpo do médium, mas, sim, uma associação de seus fluidos com os do médium, resultantes das faixas vibratórias em que se encontrem e que pela lei de sintonia e da assimilação se identificam formando um complexo - Emissor - (Espírito – desencarnado) e Receptor (médium).